quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Ano-Novo

Eu olho em volta e o que eu vejo?

Vejo sobras de alegrias

De lutas e fracassos

vejo laços, vejo penas

Vejo beijos, mas não abraços.


Eu olho em volta e o que eu vejo?

Vejo hipóteses de chuva,

Vejo próteses de sonhos

pela cobiça, pela verdade

E vejo que há excesso na maldade

Dúvidas e incertezas

Vejo cavalos, mas não princesas


Eu olho em volta e o que percebo?

Percebo o grande palco que nos envolve

Percebo atores infundados

E Percebo que coitados são aqueles

Que simulam um sorriso

Pois nesse riso há a ilusão

De um mundo mais humano

e dos restos, solidão

de mais um novo ano.


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