quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sonhos de um Palhaço.

Até ele, um palhaço

Pensa em ser um grande alguém

Mesmo ele, um bobo

Pensa em pensar, ir além

Sabe que há dor e pesar

Nas palavras tolas e sutis

E sabe ser e ver nos olhos

Ambientes mais hostis


O Palhaço bobo tem sonhos

De grandeza, pequenez

Mas do medo e solidão

És um eterno, voraz freguês

Brincadeiras, piadas rirdes

Pobre palhaço só

Sua aparência

Seu jeito

Há sombras e pó

Ri de si

E da flauta

Que toca a mesma nota

Dó.



Um comentário:

The Oldman Mind disse...

realmente ...
que dó!

Reconheço esse palhaço,
e eu o tenho em mim.
Me lembro que um dia,um Orixa me dissse:

"Porque ri para para os outros? Se você chora por dentro?"

Palavras que nunca vou me esquecer...
Me lembrou o palhaço,
que dó...